House
Fundador do A3Clube
Quatro Rodas
Os primeiros A3 alemães desembarcaram por aqui em 1996 e não demorou muito para despertarem a cobiça do consumidor, graças a linhas atraentes, conforto e desempenho. Se hoje o zero-quilômetro não provoca o mesmo interesse - o modelo foi redesenhado na Europa -, o mesmo não se aplica aos usados. Sinônimo de status, os A3 de segunda mão entram e saem das lojas num piscar de olhos.
Os cinco portas nas cores preto e prata, especialmente na versão 1.8 aspirado (125 cavalos), são os que fazem mais sucesso com seu público, formado por três perfis típicos: o boyzinho em busca de potência nos 1.8 Turbo (versões de 150 ou 180 cavalos), executivos privilegiando conforto e prestígio com o automático Tiptronic e as mulheres, que preferem o 1.6 (101 cavalos).
Mas não se esqueça de um detalhe: o preço de peças, seu maior pecado. Por isso é que a versão nacional, montada no Paraná a partir de 1999, é a melhor compra. O importado só está disponível com três portas e ainda tem componentes eletrônicos mais caros e difíceis de encontrar - sensor de airbag ou ABS e módulo de injeção são até 60% mais caros.
Não pense que as peças do A3 brasileiro sejam baratas (veja tabela ao lado). A solução adotada pela maioria dos donos é comprar as peças de manutenção básica em lojas de autopeças.
Isso significa economia média entre 20% e 60%. A única dificuldade é encontrar no mercado paralelo peças plásticas como retrovisor e pára-choques. Essas, só mesmo na concessionária.
O preço do sossego - Se estiver disposto a pagar 10% ou 15% a mais que o mercado para não ter dor de cabeça, tente o programa de usados Audi Qualified. Inaugurado em 1999, inclui 14 concessionárias da marca. O A3, ou qualquer outro da marca, é vendido após uma revisão de 120 itens de mecânica, elétrica e eletrônica. Outra vantagem é a garantia de um ano. A escolha dos carros pode ser feita no site www.audi.com.br.
A voz do dono - "Comprei há seis meses um 1999. Não foi difícil achar como eu queria: preto, motor turbo e extremamente conservado. Por enquanto, não penso em vendê-lo. É bonito, tem excelente dirigibilidade e para mim, que gosto de acelerar, não há nada igual. Sei que quando começar a pedir manutenção terei um custo alto."
Ricardo Martins, 36 anos comerciante
Nós dissemos - "O A3 chega arrepiando na prova de 0 a 100 km/h, marcando 7,94 segundos. (...) Ele arranca do Fiat Marea Turbo o título de mais rápido em aceleração do país, por 0,18 segundo. (...) O Marea, porém, continua sendo o mais veloz, também por uma diferença pequena: 219 km/h contra 218,6 km/h do A3."
Reportagem publicada na edição de dezembro de 2003
da revista QUATRO RODAS
Os primeiros A3 alemães desembarcaram por aqui em 1996 e não demorou muito para despertarem a cobiça do consumidor, graças a linhas atraentes, conforto e desempenho. Se hoje o zero-quilômetro não provoca o mesmo interesse - o modelo foi redesenhado na Europa -, o mesmo não se aplica aos usados. Sinônimo de status, os A3 de segunda mão entram e saem das lojas num piscar de olhos.
Os cinco portas nas cores preto e prata, especialmente na versão 1.8 aspirado (125 cavalos), são os que fazem mais sucesso com seu público, formado por três perfis típicos: o boyzinho em busca de potência nos 1.8 Turbo (versões de 150 ou 180 cavalos), executivos privilegiando conforto e prestígio com o automático Tiptronic e as mulheres, que preferem o 1.6 (101 cavalos).
Mas não se esqueça de um detalhe: o preço de peças, seu maior pecado. Por isso é que a versão nacional, montada no Paraná a partir de 1999, é a melhor compra. O importado só está disponível com três portas e ainda tem componentes eletrônicos mais caros e difíceis de encontrar - sensor de airbag ou ABS e módulo de injeção são até 60% mais caros.
Não pense que as peças do A3 brasileiro sejam baratas (veja tabela ao lado). A solução adotada pela maioria dos donos é comprar as peças de manutenção básica em lojas de autopeças.
Isso significa economia média entre 20% e 60%. A única dificuldade é encontrar no mercado paralelo peças plásticas como retrovisor e pára-choques. Essas, só mesmo na concessionária.
O preço do sossego - Se estiver disposto a pagar 10% ou 15% a mais que o mercado para não ter dor de cabeça, tente o programa de usados Audi Qualified. Inaugurado em 1999, inclui 14 concessionárias da marca. O A3, ou qualquer outro da marca, é vendido após uma revisão de 120 itens de mecânica, elétrica e eletrônica. Outra vantagem é a garantia de um ano. A escolha dos carros pode ser feita no site www.audi.com.br.
A voz do dono - "Comprei há seis meses um 1999. Não foi difícil achar como eu queria: preto, motor turbo e extremamente conservado. Por enquanto, não penso em vendê-lo. É bonito, tem excelente dirigibilidade e para mim, que gosto de acelerar, não há nada igual. Sei que quando começar a pedir manutenção terei um custo alto."
Ricardo Martins, 36 anos comerciante
Nós dissemos - "O A3 chega arrepiando na prova de 0 a 100 km/h, marcando 7,94 segundos. (...) Ele arranca do Fiat Marea Turbo o título de mais rápido em aceleração do país, por 0,18 segundo. (...) O Marea, porém, continua sendo o mais veloz, também por uma diferença pequena: 219 km/h contra 218,6 km/h do A3."
Reportagem publicada na edição de dezembro de 2003
da revista QUATRO RODAS