McLaren divulga números do P1

Dan Rittner

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McLaren divulga números do P1

Superesportivo de 903 cv faz de 0 a 100 km/h em menos de 3s, e vai até os 350 km/h


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A marca inglesa divulgou hoje (dia 20) mais detalhes do que será o seu superesportivo,
com apresentação prevista para o Salão de Genebra, entre os dias 7 e 17 de março. E, pelas informações o P1 deve mesmo ser um daqueles carros míticos, no mesmo patamar de PaganiZonda F12, Koenigsegg CCX e Bugatti Veyron 16.4. Como você já sabia, ele terá um motor 3.8 V8 biturbo combinado com outro, elétrico, juntos eles produzirão nada menos do que 903 cv e assombrosos 91,2 mkgf de torque e levarão o P1 aos 350 km/h de velocidade final, limitada eletronicamente. A fabricante inglesa divulgou ainda que ele precisará de menos de3 s para ir de 0 a 100 km/h, 7s para chegar aos 200 km/h e em torno de 17 s para romper a barreira dos 300 km/h.


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Entre as diferenças do carro de produção para o primeiro protótipo exposto durante o Salão de Paris de 2012, há apenas dois dutos frontais que ajudam na performance dos freios, para que arrefeçam mais rapidamente e ainda colaboram com a pressão aerodinâmica do conjunto. Por falar em conjunto Este motor V8 é uma nova versão do M838T, o mesmo propulsor usado no MP4-12C e MP4-12C GT3. Entre as melhorias, os engenheiros procuraram formas de fazê-lo mais durável e com ligas que ajudem a resfriá-lo mais rápido quando estiver sobre cargas elevadas e contínuas de força e potência, e para aperfeiçoar ao máximo o rendimento a marca se valeu até da parceria que detém com a Mobil na Fórmula 1.
O V8, sozinho, produz 727 cv, a 7 000 rpm, e 73,5 mkgf de torque, a 4 000 rpm. A incorporação do motor elétrico rendem mais 176 cv e uma carga instantânea de 26,5 mkgf de torque, que diminui para 17,7 mkgf quando na faixa de torque máximo do motor a combustão. Tal carga inicial é gerada sempre que você toca acelerador e aperta o botão IPAS (que funciona como o Kers da F-1), ou sistema de assistência instantânea de força, no lado direito do volante . A potência extra, gerada pelo motor elétrico, funciona como uma espécie de “boost” instantâneo, fornecendo um aumento linear de velocidade mesmo com o motor a combustão já em potência máxima.



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Diferente de outros híbridos, o P1 tem o motor elétrico montado sob o propulsor a combustão. A entrega de carga e potência é administrada pela transmissão de 7 marchas com dupla embreagem, que transfere a força apenas para as rodas traseiras. Outra benesse do conjunto é a utilização do DRS (sistema de redução de arrasto) derivado do conceito da Fórmula-1, que o auxilia aerodinamicamente e garante emissões abaixo dos 200gCO²/km rodado. Segundo a McLaren, com ele a redução de arrasto da área do carro chega a 23%. Para a segurança do “piloto” o sistema é desativado automaticamente quando você toca o pedal de freio ou quando, simplesmente aperta novamente o botão DRS no lado esquerdo do volante.
O número excepcional no que cerca as emissões de poluentes é conseguido também com a possibilidade de trafegar apenas em modo elétrico até os 48 km/h e durante aproximadamente 20 km. O baixo peso também contribuiu para melhorar estes números, a começar pela bateria do conjunto que pesa apenas 96 kg, contudo o principal ator é mesmo o motor elétrico que trabalha “sozinho” quando seu pé sai do acelerador e ainda recupera a energia para a bateria e os sistemas elétricos, sem sobrecarregar o V8. O propulsor elétrico conta com um sistema de arrefecimento próprio em que a refrigeração é feita de maneira uniforme para todas as células. Outra característica que difere o P1 de outros híbridos é a capacidade de se recarregar a bateria do motor auxiliar por um equipamento pulg-in, ação que leva apenas duas horas para deixá-la, novamente, à plena força.



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Para os interessados em comprar essa supermáquina, duas notícias pouco animadoras. A primeira? O preço. A McLaren sugere o valor de 866 000 libras inglesas por ele, algo em torno de R$ 2,6 milhões. No Brasil, somando aí a carga de impostos, um McLaren P1 não será vendido por menos de R$ 5 milhões. Isso se algum deles chegar por aqui até que se esgotem. Isso mesmo, a segunda má notícia é de que apenas 375 unidades serão produzidas, o que deve mantê-lo exclusivo, raro, quase mítico como o antecessor e fonte de inspiração: o McLaren F1.
 
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